A Caixa Econômica Federal tem anunciado desde o final de março, algumas medidas pontuais para minimizar o impacto da pandemia do coronavírus na economia brasileira. Primeiramente, foi anunciado uma redução nas taxas de juros, e dentre as últimas medidas estão o reforço de R$33 bilhões em crédito e capital de giro. Neste artigo iremos abordar sobre este pontos e qual o impacto deles na economia. Entendemos o momento como crítico em vários cenários porém é importante compreender o que tem sido realizado. Além disso, a partir destas medidas, é possível analisar o cenário e as possibilidades de melhora.
Coronavírus impacta diretamente na economia
A pandemia é uma realidade e a principal recomendação da OMS e do Ministério da Saúde é o isolamento social. Ainda que hajam dicas a respeito do que fazer durante a quarentena, é importante perceber que, com a população em casa, a economia tende a girar de forma mais lenta. Em outras palavras, se há menos dinheiro circulando, o mercado de uma forma geral aponta para uma recessão. Com o intuito de reduzir alguns destes impactos, as medidas do Governo Federal vêm em um momento crucial. Confira abaixo sobre elas.
R$33 bilhões em recursos financeiros
A Caixa Econômica promete injetar R$33 bilhões na economia, para reforçar a liquidez. A partir deste valor, os recursos tem previsão de gerar até R$111 bilhões em investimentos. Esse montante será disponibilizado, por exemplo, em forma de capital de giro, compra de carteiras, créditos para as Santas Casas e agrícolas.
Taxas de juros apontam para mínima histórica durante pandemia
Outro ponto a se considerar foram a diminuição das taxas de juros. Primeiramente, do cheque especial para pessoa física, do cartão de crédito, CDC e penhor. O rotativo do cartão de crédito, por exemplo, teve redução de mais de 60%. Abaixo, as antigas e novas taxas, com valores mensais relacionados:
- Cheque especial: reduziu de 4,95% para 2,90%;
- Parcelamento de cartão de crédito: reduziu de 7,7% para a partir de 2,90%;
- Capital de giro: do valor máximo de 2,76% para o valor máximo de 1,51%;
- Empréstimo Caixas Hospitais: de 0,96% para 0,80%;
- Crédito direto ao consumidor: de 2,29% para 2,17%;
- Penhor: de 2,10% para 1,99%.
Todas estas medidas já estão válidas desde 1º de abril e para o cheque especial e cartão de crédito a validade é de 90 dias.
Caixa Econômica e o financiamento para municípios e estados
Através do Financiamento à Infraestrutura e Saneamento Ambiental (FINISA), a Caixa Econômica aumentou, por exemplo, a disponibilidade de empréstimos para o poder público de municípios e estados. Segundo o banco, apenas em 15 dias, R$3,35 bilhões em empréstimos foram solicitados em 246 operações diferentes. É importante citar que, normalmente, esta linha de crédito é uma das mais procuradas por entidades públicas. Por isso, possui relevância enorme no mercado.
Medida provisória suspende temporariamente recolhimento do FGTS
O FGTS de março, abril e maio tiveram seu recolhimento suspenso de acordo com a MP927/2000. Isso significa que a validade do Certificado de Regularidade do FGTS foi prorrogado por 90 dias. Além disso, os valores que não forem recolhidos poderão ser parcelados posteriormente em até seis vezes. Contudo para a legalidade da media, os empregadores precisam declarar esta informação pelo aplicativo SEFIP.
Micro e pequenas empresas possuem linha exclusiva de crédito na Caixa Econômica
A Caixa também informou sobre uma linha de capital de giro. Em outras palavras, empresas que precisam realizar a manutenção da folha de pagamento podem recorrer a este financiamento. Também foram realizadas parcerias via BDMG e BNDES para ampliação das linhas de crédito e antecipação de valores de cartões com taxas reduzidas.
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