A reforma da previdência foi considerada a maior mudança no setor nos últimos 30 anos. Ainda que polêmica, este artigo pretende esclarecer os pontos em que a reforma afeta diretamente o mercado imobiliário. Para isso, optamos por não levantar pontos a favor ou contra a reforma em si. Em outras palavras, pretendemos esclarecer nossos leitores os impactos que o segmento imobiliário terá em 2020 devido sua aprovação.
Aliás, é importante antes informamos que, segundo dados do IBGE, o país possui hoje um déficit de cerca de 7,8 milhões de moradias. Por isso, a promoção de infraestrutura é essencial e passa obrigatoriamente pelo crédito imobiliário.
Se a redução da taxa Selic e a previsão de crescimento do mercado aponta para bons números em 2020, onde a reforma da previdência irá realmente atuar?
A reforma da previdência melhora o cenário econômico
Há várias perspectivas favoráveis a uma melhoria considerável do setor da construção civil e de infraestrutura com a reforma previdenciária. A expectativa é de que, com a mudança nas regras da aposentadoria, os investidores injetem mais recursos na economia brasileira. Isso aconteceria porque a reforma se alinha a uma novo modelo de enxergar a população. Da mesma forma, esse novo modelo tem atuação com planos para médio e longo prazo, uma vez que a população está vivendo mais.
A partir desta estimativa, as taxas de longo prazo caem. E são exatamente elas que influenciam os principais financiamentos tanto na infraestrutura quanto na construção civil. Por exemplo em 2019, o índice inflacionário e a inflação projetada somam, juntos, 7,5%. Esse valor é muito abaixo de qualquer outro momento da economia brasileira.
Aumento da confiança no setor é esperado pelo sistema financeiro
A economia depende diretamente da confiança para que haja maiores investimentos. O setor imobiliário, da mesma maneira, atua aguardando uma movimentação financeira favorável no país. Por esse motivo, a aprovação da reforma da previdência é vista de maneira positiva pelos setores financeiros.
A lógica é bem simples: os valores movimentados pelos bancos aumentam com financiamentos mais longos. As operações melhoram os resultados, os resultados afetam a economia e com isso os juros reduzem. Por fim, com a redução de juros e taxas, o mercado se aquece.
Mas no que a reforma impacta diretamente no mercado?
O raciocínio para compreender a reforma da previdência na perspectiva do mercado imobiliário é cíclico. E pode ser feito da seguinte maneira:
- A população tem vivido mais e com menos filhos.
- O sistema de previdência nacional é alimentado pelos trabalhadores ativos contribuindo para os atuais aposentados.
- Mais aposentados que jovens deixam o INSS com um número maior de beneficiários que contribuintes.
- Se o governo arrecada menos e precisa gastar mais irá buscar recursos fora do setor previdenciário.
- Imprimir mais moeda aumentaria a inflação.
- A saída é tomar empréstimos refletindo o aumento das taxas de juros.
Logo, é possível afirmar que se juros altos afasta compradores de imóveis, o caminho inverso facilita. Para resumir, primeiramente, pode-se afirmar que com a reforma haverá taxas mais atrativas em instituições financeiras. E a partir destas taxas o mercado imobiliário é aquecido.
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